(Correio Braziliense) – As discussões sobre a reforma tributária, suspensas em março, voltaram ao radar do Congresso Nacional. Propostas que buscam minimizar o impacto da crise, como a desoneração da folha de salários, servem, agora, como justificativa para o Ministério da Economia propor o que pretende desde o início do governo: criar um novo imposto sobre transações financeiras, como a extinta CPMF.
O assunto ainda não é bem aceito pelos parlamentares. Apesar de o governo contar, agora, com o apoio de algumas lideranças do chamado Centrão, aliado mais recente do presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e a maioria dos líderes de bancada continuam contra a criação de impostos.