Por Renato Riella
(Blogo do Riella) – Antes da pandemia, fiquei preocupado com os rumos do futebol brasileiro. Vi a hegemonia do Flamengo tão grande, que não haveria mais graça de se assistir jogos no Brasil – e até mesmo na América Latina. Pensei até em declarar o Flamengo o “Harlem Globetrotter” do Brasil.
Lembrei do time de basquete norteamericano, que parou de disputar títulos e passou a circular o mundo, fazendo apenas shows (proibido de disputar a Olimpíada, de tão bom que era).
Achei que Deus estava sendo injusto, ao criar um time tão invencível, no Brasil, que tirava a graça de se assistir jogos de futebol. Aí veio a pandemia, que bagunçou tudo. O dedo de Deus entrou no futebol e bagunçou o bunker flamenguista. Os rubro-negros perderam até o milagroso técnico Jesus e toda a comissão técnica.
Ufa! No Brasil, nem Pelé foi globetrotter.
No auge, o Rei perdeu o campeonato brasileiro para o meu Bahia, em 1959, clube regional que não tinha nenhum jogador famoso.
Espero que o Flamengo volte a ser um ótimo time comum.