- Proposta do governo de trocar PIS e Cofins por nova contribuição social
eleva carga tributária, dizem especialistas.
- Sem demais propostas, que compensem novo imposto mais alto,
empresas menores sofrem mais.
- Setores mais atingidos são os de prestação de serviços, como escolas,
cabelereiros, advogados, dentistas etc.
(Uol) – A reforma tributária apresentada pelo governo, até agora, deve elevar a carga tributária no país e atinge principalmente empresas de menor porte e setores de serviços ou que tenham a maior parte dos custos com mão de obra, como escolas, salões de cabeleireiros, empresas de segurança, firmas de serviços de faxina, etc, dizem especialistas.
O governo disse que fará a reforma tributária por etapas. No primeiro passo, o ministério da Economia propõe a troca do Pis e da Cofins por uma nova contribução, a CBS (Contribuição Social Sobre Operações com Bens e Serviços), que tem alíquotas maiores. O PIS e Cofins somados têm alíquotas que variam de 3,65% a 9,25%. A CBS será de 12%.
O ministro Paulo Guedes afirma que as demais mundanças vão compensar esse aumento de tributo de forma que, no fim, o total de impostos pagos pelos brasileiros não venha a aumentar.