(6Minutos) – Passados cinco meses desde que começou a quarentena, já é possível identificar com mais clareza as mudanças de hábitos que tendem a se consolidar no pós pandemia. Quando a crise passar, os estarão comprando de tudo pela internet, trabalharão mais em casa e estarão mais propensos a fazer doações, entre outros hábitos.
1. Compras online
Pesquisas revelam que 65,4% dos consumidores estão dispostos a continuar comprando online mesmo com a reabertura das lojas físicas – desde que encontrem bons preços e promoções.
2. Carinho com a casa
Alguns novos hábitos devem se tornar definitivos para muitas famílias, como não entrar em casa com os sapatos que vieram da rua e lavar bem as mãos ao chegar.
3. Cozinhar mais
Um dos relatos mais comuns da quarentena é de pessoas que descobriram que são capazes de cozinhar. Quando a pandemia passar, terão adquirido esse novo hábito.
4. Home office
Pesquisa nacional da consultoria Mercer, em meados de julho, com 253 empresas de médio e grande porte, constatou que o home office continuará sendo praticado em algum nível por 85% delas.
5. Cursos online
Cerca de 1,7 milhão de brasileiros se matricularam em algum curso online durante a quarentena, de acordo com projeção do Inep. Pesquisa da Social Miner revelou que 45,5% das pessoas pretendem consumir cursos exclusivamente online mesmo depois da quarentena.
6. Adoção da telemedicina
O atendimento psicológico online já era autorizado no Brasil, mas a prática teve grande impulso durante a pandemia, que reforçou a necessidade de ampliar os cuidados com a saúde mental. A telemedicina havia sido autorizada no Brasil no início de 2019, mas sua regulamentação foi revogada pelo Conselho Federal. Agora na quarentena foi retomada e deverá, enfim, ser regulamentada.
7. Praticar mais solidariedade
A cultura de doações alcançou uma dimensão inédita no país durante a quarentena. No final de julho, o montante arrecadado durante a crise da covid-19 ultrapassou a marca dos R$ 6 bilhões. Em apenas quatro meses, os brasileiros doaram quase o dobro do que a marca anterior R$ 3,5 bilhões. Parte desse aumento deverá ser mantido, projetam os especialistas.