Sabia que todo mundo deixa as coisas pro ano que vem?

O fim do ano é o mês da procrastinação. É o tempo em que sobram motivos para as pessoas deixarem para depois o que poderiam fazer agora. É o período perfeito para quem tem por hábito empurrar com a barriga sejam decisões, sejam providências.

Essas pessoas costumam confundir vida pessoal com vida profissional. Misturam as coisas e daí, de fato, muitas vezes ficam sobrecarregadas de verdade. Mas, mais por culpa delas próprias (não reconhecida, por óbvio) do que por fatores externos e alheios.

Se você imaginar que é hora de cuidar do Natal em família, do amigo secreto, das contas que precisam fechar, das férias logo em seguida, enfim, dezembro é um tempo de agitação. Só que sempre é assim. Está no calendário, ou seja, são datas fixas. Não há surpresa nisso.

O que essas pessoas, que lidam mal com a simultaneidade de tarefas, esquecem ou não percebem é que todas essas demandas são previstas, acontecem todos os anos na mesma época. Logo, podem ser devidamente planejadas, cuidadas com antecedência. Sem sobressaltos e sem estresse. Mas, não!

Aí chegamos, talvez, ao ponto mais importante: o procrastinador, antes de tudo, ou acima de tudo, é um desorganizado. Não sabe planejar suas atividades, sequer aprendeu a administrar o seu próprio tempo. A alegada falta de tempo (para não decidir ou para não agir) é a sua grande aliada – consciente ou inconscientemente.

Não é demais concluir que o procrastinador não é, em suma, uma pessoa feliz. Porque ele vive a aflição e a ansiedade de apegar-se a motivos para não fazer o que precisa ser feito no momento adequado. Por assim dizer, ele está sempre atrasado, supostamente sempre com falta de tempo.

E, assim, ele, também não tem tempo de dedicar-se à família, de curtir as merecidas horas de lazer, enfim, ele também adia a sua própria felicidade. Nem mesmo a competência de ser feliz o procrastinador tem. Também isso ele deixa para o ano que vem.

 

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