Poesia no Natal

Por Antônio Carlos de Almeida Castro,

Poder 360

 

“Feliz, feliz Natal que

nos traz de volta as

ilusões da infância,

record ao idoso os

prazeres da juventude e

transporta o viajante de

volta à própria lareira e

à tranquilidade de seu

lar.”

Charlhes Dickens

 

 

“Não precisarei ler São

Paulo, Santo Agostinho,

São Jerônimo, nem

Tomás de Aquino, nem

São Francisco de Assis,

para chegar a Deus.

Formigas me mostraram

Ele”.

Manuel Bandeira

 

 

“Corri a cidade

à procura de um ouvido

não buscava um ouvido

amigo que me ouvisse

mas um ouvido que me

substituísse por uns

segundos na escuta do

mundo

queria saber como é

estar no mundo

sem ouvir”

Boaventura Sousa Santos

 

 

“Estou farto do lirismo

comedido

do lirismo bem

comortado

(…)

Do lirismo que capitula

ao que quer que seja fora

de si mesmo

De resto não é lirismo

(…)

Não quero mais saber do

lirismo que não é

libertação”.

Manuel Bandeira

 

 

“A utopia está lá no

horizonte. Me aproximo

dois passos, ela se afasta

dois passos. Caminho dez

passos e o horizonte

corre dez passos. Por

mais que eu caminhe,

jamais alcançarei. Para

que, então, serve a

utopia? Serve para isto:

para que eu não deixe de

caminhar”.

Eduardo Galeano

 

 

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