(6Minutos) – A partir deste mês, os beneficiários de planos de saúde vão gastar mais para manter a cobertura médica. Além da mensalidade de sempre, as cobranças vão começar a incluir o aumento anual para 2021 previsto na lei, além do reajuste que deveria ter sido cobrado no período entre setembro a dezembro de 2020.
Esse último foi adiado pela ANS em razão da pandemia do coronavírus. Ainda há uma terceira modalidade de correção prevista pela agência reguladora, a das faixas etárias.
Segundo a ANS, o reajuste anual de 2020 foi adiado para 20,2 milhões de beneficiários e o aumento previsto por faixa etária, para 5,3 milhões.
E qual será o tamanho dessa conta no bolso do usuário de plano de saúde?
Segundo a advogada Fernanda Zucare, “a partir de janeiro, o consumidor terá durante o ano um aumento que pode superar 30% no caso dos planos coletivos, pois ele arcará com o reajuste normal e mais a recomposição do valor referente a 2020, que foi parcelado em 12 vezes”.