(Correio) – Apesar da expectativa de um primeiro semestre mais tranquilo em comparação com o cenário de 2020 – quando comércio e diversas atividades estavam impedidas de funcionar – a retomada da economia local só deve se confirmar com resultados mais expressivos a partir da segunda metade deste ano. A avaliação é do setor produtivo, otimista com o avanço da vacinação e com a segurança de estarem com as portas abertas, e de economistas que fazem uma análise mais conservadora da situação.
O GDF também trabalha com a avaliação de que o segundo semestre deve consolidar a retomada da economia brasiliense. A prorrogação do Refis 2021, que está em avaliação na Câmara Legislativa, e o investimento nas áreas de desenvolvimento são algumas das medidas a que o Executivo local dará prioridade para aquecer a economia.
O impacto da crise econômica em 2020 se expressa em números. Dados da Codeplam mostram que houve queda em dois setores fundamentais para a capital do país: comércio e serviços. A retração do volume de serviços foi de 10,5% em todo o ano passado, segundo o órgão. No comércio, a queda ficou em 5,2%. Nessas duas áreas, entretanto, dezembro apresentou tendência de retomada de cerca de 4%.