(Correio Braziliense) – Um ano depois do início da pandemia, o Distrito Federal chega ao seu pior momento. Uma fila de pacientes graves espera vaga em UTI, mas nesta sexta-feira (26/2) apenas uma estava disponível.
Muitas perguntas se impõem: foi um erro desmobilizar leitos de UTI? As pessoas subestimaram o novo coronavírus que agora surge com outras caras, com contágio mais fácil e possivelmente mais letal?
Políticos em festa, como a comemoração da eleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e aglomerações de torcidas na celebração da vitória do Flamengo no Campeonato Brasileiro — só para citar dois exemplos — contribuem para o agravamento da situação?
Sem contar que temos um presidente da República que não usa máscara, critica o equipamento de segurança adotado do mundo inteiro, deixa de comprar vacinas e ainda defende adoção de medicamentos sem eficácia comprovada.
A pergunta que não quer calar….
Cadê as vacinas?