Com a chegada de mais um lote de imunizantes, secretaria anunciou ampliação do público-alvo da campanha de vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal a partir de amanhã, às 13h. Novos grupos de profissionais de saúde também serão atendidos
(Correio) – “Temos a informação de que, a partir de agora, os lotes serão constantes”, afirmou Ibaneis na sexta-feira, acrescentando que os servidores do GDF que atuam nas ruas, como policiais, devem ser os próximos a entrar no grupo prioritário.
O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, relatou ao Correio que, apesar de “ninguém ter vacinas para vender”, o DF vem conversando com a AstraZeneca e o Instituto Butantan para saber de uma previsão de fornecimento futuro. No lote de vacinas que chegou ontem, o DF recebeu 48 mil doses da CoronaVac — produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa SinoVac — e 250 da Covishield, desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford com a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca.
Também serão incluídos, nesta semana, novos grupos de profissionais de saúde que trabalham em consultórios, clínicas, laboratórios, farmácias, funerárias e no Instituto Médico Legal (IML). Esses profissionais serão vacinados exclusivamente por meio de agendamento (veja quadro) disponível na quinta-feira. A vacinação, neste caso, começará na sexta-feira. Entidades representativas das categorias encaminharão à Secretaria de Saúde a lista dos beneficiados com os respectivos CPFs, informou a pasta.
Ampliação necessária
Marli Rodrigues, do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde), comemorou a intenção de incluir profissionais de saúde de consultórios, clínicas, laboratórios e farmácias na campanha de vacinação. “Vacinar todos os profissionais de saúde, independentemente do local de atuação, é extremamente importante para garantir a saúde e a segurança de toda a população do DF.”
A perita médica-legista Marcia Reis, diretora do IML-DF, avalia que a inclusão desses trabalhadores na próxima etapa da vacinação justifica-se pela “exposição a riscos biológicos, transporte e manipulação de cadáveres e secreções, e ainda realizam exames periciais de pessoas potencialmente infectadas”. “Portanto, além do uso de equipamentos de proteção individual e da adoção de protocolos para redução do risco de contágio, a vacinação é uma medida estratégica para a preservação da força de trabalho desse serviço essencial”, conclui.