Mesmo com a redução na taxa de transmissão do vírus, fator apontado pelo Governo do Distrito Federal como um dos principais indicadores do avanço da pandemia, os números seguem altos.
A taxa de ocupação dos leitos públicos de unidade de terapia intensiva (UTI) reservados para atender pacientes com suspeita ou confirmação da covid-19 estava em 96,68%, ontem.
Das 430 unidades destinadas ao atendimento da doença, apenas 13 estavam vagas ontem —sendo nove para UTI adulto e quatro para a pediátrica e neonatal — e 39 bloqueadas ou aguardando liberação, de acordo com dados da Secretaria de Saúde do DF.
As vagas em UTI adulta estão disponíveis em três hospitais da capital: Hospital de Campanha da Polícia Militar, Hospital Regional de Samambaia (HRSam) e Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Já os leitos de pediatria e neonatal estão disponíveis no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e no Hospital da Criança (HCB).
Ainda de acordo com informações da secretaria, 390 pessoas aguardavam um leito de UTI na tarde de ontem. Dessas, 279 são de casos confirmados ou suspeitos do novo coronavírus.
Boletim
O Distrito Federal contabilizou, ontem, um total de 340.166 casos do novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram 1.236 novas notificações. Além disso, de acordo com dados da Secretaria de Saúde do DF, 40 pessoas morreram em decorrência da doença entre 24 e 28 de março, sendo a maioria registrada entre sábado e ontem.
Pelo segundo dia consecutivo, a média móvel de mortes bateu recorde e chegou a 53,57. De acordo com Breno Adaid, professor do Centro Universitário Iesb, se os registros continuarem crescendo, a tendência é de que o DF atinja um número maior do que em agosto do ano passado. (RP)
Fonte: Correio Braziliense