Pandemia pegou o Brasil como o terceiro maior endividamento entre os emergentes

O Brasil está em uma situação fiscal particularmente frágil entre os países emergentes na pandemia de coronavírus. Entre 39 nações em desenvolvimento, o país possui a terceira maior relação entre dívida bruta e PIB (Produto Interno Bruto), atrás apenas de Venezuela e Angola, segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional).

A situação acende uma luz amarela nas agências de classificação de risco em torno da nossa nota soberana (o chamado rating, que reflete a capacidade de pagamento de um país aos investidores dos seus títulos de dívida), já que esse endividamento aumentará ainda mais até o final do ano.

Como a maior parte dos outros países, o Brasil elevou os gastos públicos para tentar ressuscitar a economia em um momento tão difícil, auxiliando pessoas e empresas que ficaram sem renda.

O problema é que o país já entrou na crise com a corda no pescoço: hoje, nossa dívida bruta (ou seja, todas as obrigações do Brasil, seja no curto ou longo prazo) representa 78,4% de tudo o que a nossa economia produz em um ano.

(Fonte: 6 Minutos)

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