Governos duros contra pandemia já colhem benefícios políticos e econômicos

(Ecoa-Uol) – Depois de poupar (muitas) vidas, algumas Nações cujas governantes agiram com agilidade e firmeza no combate à pandemia já começaram a colher outros benefícios. O administrador público que precisar de um empurrãozinho extra (já que o 13.000+ mortes não bastam) para tomar medidas mais duras, com menos hesitação, ou para fazer uma injeção mais substancial na economia e nas compensações aos cidadãos, pode mirar-se no exemplo dessas mulheres.

Na Alemanha de Angela Merkel, que controlou o vírus com isolamento amplo, testes em massa e já vive o processo de desconfinamento, o índice de confiança na economia deu um salto e mostra que investidores esperam recuperação já no segundo semestre. Essa recuperação, em boa parte, deve ser garantida à pesada participação do governo em programas de proteção aos empregos, às empresas atingidas pela crise.

A Nova Zelândia teve sua primeira-ministra Jacinda Ardern considerada pela imprensa internacional a “líder mais eficaz do planeta” no combate à pandemia (da qual o país já está livre). Não deu outra, e ela é hoje a mais popular premiê do país dos últimos 100 anos. Na pesquisa divulgada ontem, mais da metade dos neozelandeses aprovam Jacinda e seu partido, e impressionantes 92% aprovam as rigorosas medidas de isolamento implantadas por ela. Hoje o país viveu seu segundo dia consecutivo sem novos casos. Ao todo, 21 pessoas morreram de covid-19 na Nova Zelândia.

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