Após auxílio emergencial, fintechs querem parceria com governo para fomentar inclusão financeira

(6Minutos) – O Brasil tem 45 milhões de desbancarizados. São pessoas sem nenhum acesso a serviços bancários. Não conseguem pagar nem receber por uma conta bancária, muito menos tomar crédito ou parcelar pagamentos. Essa população pertence às classes C, D e E e movimenta R$ 800 bilhões ao ano, segundo pesquisa do Instituto Locomotiva.

Muitas fintechs se propõem a mudar esse cenário. Elas já entenderam que esses 45 milhões de brasileiros representam um mercado cheio de potencial. Mas, sozinhas, caminham a passo de formiga. Se conseguissem parcerias com a Caixa Econômica Federal, por exemplo, crescer o número de clientes seria um pulo.

Do lado do governo, a parceria com as fintechs pode ajudar no esforço de trazer mais gente para o sistema financeiro. O assunto da parceria andava restrito a conversas informais, mas voltou à tona em maio com o pagamento do auxílio emergencial e das discussões sobre renda básica.

Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, 61,5% dos brasileiros que receberam o auxílio emergencial eram desbancarizados. Ele diz que a inclusão financeira já é um dos legados do auxílio emergencial.

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