Cafés deixam a concorrência de lado e criam coletivo para vencer a crise

(Uol) – Assim que entenderam que a mobilização coletiva poderia trazer benefícios como a negociação de máquinas de café, troca de informações jurídicas e contábeis e parcerias com empresas, dividiram-se em alguns grupos de trabalho e criaram o Grão Coletivo, reunindo 24 cafeterias de São Paulo.

A maior dificuldade no início, diz um dos participantes, foi conseguir com que as pessoas se engajassem ao mesmo tempo em que lidavam com seus altos e baixos emocionais. Mas logo o Coletivo passou à ação. Uma das primeiras necessidades foi a renegociação do aluguel das máquinas de espresso, um gasto fixo incoerente para o momento, pois as lojas ainda estavam fechadas.

“O Grão Coletivo foi uma iniciativa incrível. Ter um espaço dedicado a cuidar do pessoal do café trouxe uma sensação de conforto, e hoje o grupo é um canal que, além de apoiar, presta consultoria coletivo em todos os aspectos e dá suporte para todos acharem saídas e soluções para os seus negócios”, diz Ana Oliveira, sócia de uma cafeteria paulista.

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