Crise na saúde pública é agravada pelo negacionismo

Eixo Capital // Por Ana Maria Campos

(Correio Braziliense) – Um ano depois do início da pandemia, o Distrito Federal chega ao seu pior momento. Uma fila de pacientes graves espera vaga em UTI, mas nesta sexta-feira (26/2) apenas uma estava disponível.

Muitas perguntas se impõem: foi um erro desmobilizar leitos de UTI? As pessoas subestimaram o novo coronavírus que agora surge com outras caras, com contágio mais fácil e possivelmente mais letal?

Políticos em festa, como a comemoração da eleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e aglomerações de torcidas na celebração da vitória do Flamengo no Campeonato Brasileiro — só para citar dois exemplos — contribuem para o agravamento da situação?

Sem contar que temos um presidente da República que não usa máscara, critica o equipamento de segurança adotado do mundo inteiro, deixa de comprar vacinas e ainda defende adoção de medicamentos sem eficácia comprovada.

A pergunta que não quer calar….

Cadê as vacinas?

 

 

 

 

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