Destaques econômicos da semana

Depois das votações na Câmara e no Senado na semana, Congresso deve promulgar hoje a PEC Emergencial que abre caminho para finalmente o governo começar – verdade que tardiamente – o pagamento do auxílio emergencial para as pessoas mais vulneráveis atingidas pela pandemia. Com a promulgação, o governo deve editar medida provisória fixando os parâmetros para iniciar os desembolsos das parcelas do auxílio. Na sexta passada, o ‘Estadão’ revelou que o governo deve mudar o seguro-desemprego para obter recursos para fazer os pagamentos do auxílio. As propostas passam por reduzir progressivamente o valor do seguro e premiar as empresas que ajudarem seus demitidos a arrumar nova colocação. Tema é polêmico deve vir por MP, mas Congresso tem de aprovar depois. A ver.

O Copom, o comitê do Banco Central que cuida da política monetária (taxas de juros), se reúne na terça e na quarta para definir a nova taxa básica de juros, a Selic. Será a primeira reunião do órgão desde que o Congresso aprovou a autonomia da instituição. E a tarefa será complicada, posto que já tem economista afirmando que o País vive um momento de estagflação (quando a economia está estagnada e a inflação em alta) a expectativa é que os juros subam de 2% ao ano para 2,5% ao ano. A conferir

Na terça-feira, o Ministério da Economia deve anunciar o resultado da geração de emprego em fevereiro, o Caged, dado que apresenta apenas os resultados para o emprego formal. Nunca é demais lembrar que o País tem cerca de 14 milhões de desempregados. Segundo levantamento do Projeções Broadcast, número deve ser positivo. A mediana das expectativas é a geração de 179 mil vagas em fevereiro; em janeiro foram abertos 66.818 postos novos de trabalho, segundo o Caged.