Nova CPMF e privatizações são descartadas por deputados e senadores

(Uol) – A criação da nova CPMF e as privatizações, apontadas pelo governo como duas prioridades, devem enfrentar resistência de deputados e senadores, segundo líderes parlamentares ouvidos pelo Uol.

Na mensagem presidencial enviada ao Congresso na última quarta-feira, 3, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que agenda de privatizações e medidas que reduzam custos de contratações (para gerar empregos) devem ser debatidas pelos parlamentares.

O governo quer desonerar as empresas, reduzindo ou acabando com a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de salários. Em troca, o ministro da Economia quer um imposto sobre transações digitais. Seria similar à extinta CPMF (o imposto do cheque), embora o ministro rejeite essa comparação.

Na avaliação de líderes do Congresso, não dá para falar em mais imposto no Brasil.

No caso das privatizações, parlamentares lembram que o apagão do Amapá deixou uma impressão muito ruim e afetou a privatização da Eletrobras. Além disso, o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que ainda exerce influência na casa, já se mostrou contrário à proposta.

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