Pandemia regada a vinho

Desde a decretação da quarentena, houve alta de 136% nas vendas de bebidas alcoólicas, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em comércio eletrônico.

Em lojas exclusivas de vinhos, o aumento também foi bem expressivo. Na Evino, por exemplo, o número de pedidos totais subiu 20% entre fevereiro e março em relação ao mesmo período de 2019. Já a quantidade de novos clientes cresceu 72% no mesmo intervalo.

Na Wine, outra loja online de vinhos, que trabalha como clube de assinaturas, o número de novos clientes cresceu 40%. As assinaturas podem ser mensais, de seis meses ou um ano. O preço médio das garrafas mais vendidas varia de R$ 35 a R$ 40.

“As lojas de vinho trabalham com estoques de três a seis meses. Por isso, a alta recente do dólar ainda não está se refletindo no preço dos vinhos agora. Mas no segundo semestre, haverá aumentos de preços”, diz Marcelo D’Arienzo, presidente da Wine, onde o vinho mais vendido é o Toro Loco, por R$ 31,90.

A empresa, segundo ele, congelou o preço de 200 rótulos para poder vender mais durante a pandemia. Ele entende que, nessa época de pouco entretenimento, a missão social da companhia é ajudar as pessoas a ter um tempo bom para si, em casa.

(Fonte: 6 Minutos)

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