(Uol) – O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniu ontem com os governadores de todo o país para fazer um balanço sobre o enfrentamento à covil-19 no Brasil e tratar sobre a compra de vacinas. Um dia depois de o governador de São Paulo, João Doria, anunciar que haverá um Plano Estadual de Imunização, o ministro rejeitou a possibilidade e disse a vacinação será nacional.
O general ainda afirmou que o plano pode começar no final de fevereiro, com a aplicação de vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AztraZeneca. A data tem preocupado os governadores, que temem que estados como São Paulo e Rio de Janeiro, que sediam o Instituo Butantan e a Fiocruz, respectivamente, iniciem a imunização antes do restante do país.
De acordo com o ministro da Saúde, o governo federal tem acordos com o laboratório AztraZeneca para receber 260 milhões de doses e insumos para fabricação em 2021. Seriam 100 milhões no 1. semestre e mais 160 milhões no 2. semestre. Segundo Pazuello, 15 milhões dessas doses começam a chegar em janeiro.
Além disso, haverá 42 milhões de doses de alguma vacina que virão do consórcio Covax Facility, feito mundialmente. O SUS tem a garantia de 300 milhões de doses para 2021, segundo o ministério. Cada indivíduo precisará tomar duas doses, portanto existem vacinas garantidas para 150 milhões de pessoas.