- A pandemia agravou a sensação de que estamos vivendo sob tensão constante
- Duas psicólogas americanas criaram o termo “inflamação emocional” para definir esse quadro e indicam as ações necessárias para combatê-la
(6Minutos) – As psicólogas e autoras norte-americanas Lise Van Susteren e Stacey Colino cunharam um termo que sintetiza com perfeição o que estamos vivendo durante a pandemia: inflamação emocional. Trata-se da sensação de viver sob permanente tensão, ansiedade e cansaço, com dificuldade para dormir e reações emocionais à flor da pele.
“É um fenômeno semelhante ao estresse pós-traumático, decorrente de simplesmente viver no mundo tumultuado de hoje”, afirmam as autoras do recém-lançado livro Inflamação Emocional: descubra seus gatilhos e recupere seu equilíbrio em tempos de ansiedade.
Cuide das necessidades do corpo
O ponto de partida essencial é dormir bem, não apenas em quantidade de horas, mas também em qualidade do sono. Igualmente importante é é manter uma alimentação saudável, exercitar-se regularmente e adotar estratégias de combate ao estresse, como meditação e ioga.
Reconheça seus sentimentos
Pergunte-se, em diversos momentos do dia: como estou me sentindo? Pesquisas já demonstram que isso pode ter efeito terapêutico, pois ajuda a reconhecer e processar as emoções.
Avalie seus pensamentos
Tente identificar os motivos de suas preocupações e reflita: que evidências sugerem que esses pensamentos são verdadeiros? Será que você não está superdimensionando suas preocupações?
Diminua exposição à mídia
É inevitável que receber um fluxo constante de notícias negativas acabe por abalar nosso equilíbrio emocional. Pesquisas já demonstraram que ser abastecido com informações perturbadoras contribui para aumentar o risco de sofrimento psicológico.
Conecte-se com a natureza
Não faltam evidências científicas de que o estresse é aliviado quando estamos em meio à natureza, ou até mesmo quando apenas vemos cenas e ouvimos sons de ambientes naturais.
Torne-se agente de mudança
Quem age para tornar o mundo um lugar mais justo e humano tem maiores chances de se sentir bem. Isso pode ser feito por meio de voluntariado, de doações, de participação nos mais diversos grupos de caráter social ou da ação efetiva em prol da sustentabilidade, entre vários outros caminhos possíveis.