- Muitas pessoas têm justificado situações de risco durante a pandemia pela busca de “respiros” essenciais à saúde mental
- Especialistas dizem que o argumento é legítimo, mas uma ressalva: a necessidade pessoal não pode gerar um custo coletivo
(6Minutos) – “As baladas são indispensáveis para o meu equilíbrio. Nunca desistirei delas”, declarou Neymar em recente entrevista para uma emissora de TV francesa.
Essa postura tem provocado muitas críticas ao craque brasileiro, especialmente durante a pandemia – período em que, como se sabe, aglomerações se tornaram totalmente desaconselháveis.
Já o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, não hesitou em comparecer ao Maracanã como convidado para assistir à final da Libertadores entre Palmeiras e Santos, seu time do coração. No caso de Covas, as críticas foram contundentes porque ele tem determinado medidas para restringir movimentações e evitar aglomerações em São Paulo. Assim, sua presença no jogo foi interpretada como um caso clássico de “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.