(Uol) – Líderes governistas no Congresso Nacional e assessores do Palácio do Planalto já afirmam que tanto o programa que sucederá o Bolsa Família quanto a reforma tributária devem ficar para 2021. Nos dois casos, faltam votos e consenso para definir como financiar o novo programa social e como criar um imposto sobre transações, nos moldes da extinta CPMF.
O governo tem defendido um imposto sobre transações para reduzir ou acabar com a contribuição patronal de 20% sobre a folha de salários. A proposta, entretanto, é rejeitada por parte do Congresso e tem como principal opositor o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
No caso do novo programa social estruturado para substituir o Bolsa Família, a dificuldade do governo é encontrar recursos para pagar os benefícios. Todas as propostas apresentadas pela equipe econômica foram rejeitadas pelo presidente Jair Bolsonaro. Entre elas, a unificação do Bolsa Família com o abono salarial, o seguro defeso e o salário família.