Por Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay, no Poder360
“O poeta é um fingidor,
finge tão completamente
que chega a fingir ser
dor a dor que deveras
sente”.
- Fernando Pessoa
“Afinal, que vida fiz eu
da vida
Nada.
Tudo interstícios.
Tudo aproximações.
Tudo função do irregular
e do absurdo.
Tudo nada.
É por isso que estou
tonto”…
- Fernando Pessoa
“Sei ter o pasmo
essencial
Que tem uma criança se,
ao nascer,
Repassa que nascera
deveras…
Sinto-me nascido a cada
momento para a eterna
novidade do Mundo…”
- Fernando Pessoa
“Criei em mim várias
personalidades. Crio
personalidades
constantemente. Cada
sonho meu é
imediatamente, logo ao
aparecer sonhado,
encantado numa outra
pessoa, que passa a
sonha-lo, e eu não.
Para criar, destruí-me.
Tanto me exteriorizei
dentro de mim, que
dentro de mim não
existo senão
exteriormente. Sou a
cena nua onde passam
vários autores
representando várias
peças”.