(Blog do Riella) – Os reajustes de preços de produtos de consumo, que não se restringem mais à cesta básica, abriram conflito entre a indústria e o varejo, segundo mostra hoje o jornal Valor Econômico, em manchete.
Grandes redes de supermercados estão recebendo nos últimos dias novas tabelas de preços remarcados de produtos industrializados, bebidas, produtos de higiene, limpeza e têxteis, entre outros.
Os fabricantes explicam que os reajustes se dão porque há aumentos de preços na origem dos produtos, além de escassez de matérias-primas e insumos em geral.
A alta do consumo, reforçada pelo auxílio emergencial, e a subida do dólar puxam os reajustes. As empresas produtoras evitam investir para estocar insumos temendo queda de consumo no início de 2021, quando pode acabar o abono do Governo.
É alegada também a falta de embalagens recicladas. Essa atividade de reaproveitamento de materiais sofreu grande queda na pandemia. Segundo o jornal, cerca de 90% das embalagens de alimentos são fruto de reciclagem.